Será que a imposição de Impostos sobre Grandes Fortunas ajudariam os países a balancearem as suas economias?

Devem os países aumentar - continuamente - suas bases tributárias? 

Independentemente das contínuas mudanças nas leis tributárias internacionais e locais, "planejar hoje" continuará a ser a regra.

O aumento das receitas é crucial para qualquer economia, especialmente porque a pandemia gerou despesas e défices a longo prazo e ela associados.

O Brasil é um dos poucos países sul-americanos que não impôs Impostos sobre Grandes Fortunas.

No entanto, a Constituição brasileira autoriza a criação de um Imposto sobre Grandes Fortunas no âmbito federal.    

As discussões no Congresso Nacional brasileiro intensificaram-se após o aumento exponencial da despesa pública devido à COVID, com cerca de 20 projetos de lei atualmente em discussão. 

As receitas do país diminuíram drasticamente devido à retração da sua atividade econômica. 

Se as circunstâncias atuais persistirem, a alternativa seria aumentar os impostos atuais. Um aumento de impostos sobre a renda atingiria a classe assalariados - a grande maioria da população. Tal medida tornaria o governo menos popular e poria em risco um futuro eleitoral. A promulgação de um Imposto sobre Grandes Fortunas concentraria-se numa proporção muito pequena da população.  

Ocorre, que - não obstante serem uma parcela pequena da população, os indivíduos sujeitos a Impostos sobre Grandes Fortunas têm ao alcance sofisticados planejamentos patrimonial, fiscal, e sucessório, e continuarão a encontrar estratégias para reduzir - legalmente - a sua exposição fiscal.

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Os Pilares Um e Dois da OCDE representam mudanças significativas no Sistema Fiscal Internacional.